segunda-feira, 30 de abril de 2007

O LADO ESCURO DA GRANDEZA.

Por
Rev. João d'Eça.
“aqui está um dos mais perfeitos governantes que o mundo já viu...(e) agora ele pertence à eternidade”.
Isso foi dito sobre quem? Um dos Césares? Não. Napoleão? Não. Alexandre, o grande? Não. Eisenhower? Não. MacArthur...ou algum dos estrategistas militares como Grant, Lee ou Pershing? Não, nenhum deles. Que tal Rockne ou Lombardi? Não. Ou Lutero? Calvino? Knox? Wesley? Spurgeon? De novo, a resposta é não.
Bem, não há dúvida que estas palavras foram ditas sobre um grande líder, com uma poderosa e persuasiva personalidade, não é mesmo? Certamente alguém admirado por seu sucesso. Isso depende, eu suponho.
Quando tinha sete anos, sua família foi forçada a deixar a casa em que moravam. Ele teve que trabalhar para ajudar no sustento.
Aos nove anos, sendo ainda uma criança tímida e pouco desenvolvida, sua mãe morreu.
Aos vinte e dois, perdeu seu emprego como balconista. Queria ir à uma escola de direito, mas suas notas não eram boas o suficiente.
Aos vinte e três, afundou-se em dívidas para tornar-se sócio de um pequeno mercado. Três anos depois seu sócio morreu, deixando uma enorme dívida, que levou anos para ser paga. Aos vinte e oito, depois de desenvolver um relacionamento romântico com uma jovem por quatro anos, pediu-a em casamento. Ela não aceitou. Um amor mais antigo, com uma amável garota, terminou tragicamente com a morte dela.
Aos trinta e sete anos, na sua terceira tentativa, finalmente foi eleito para o Congresso. Dois anos depois tentou a reeleição e perdeu. Devo acrescentar a tudo que, mais ou menos nessa época, teve o que podemos chamar atualmente de estresse.
Aos quarenta e um, adicionando tristeza e um já infeliz casamento, seu filho de quatro anos morreu.
No ano seguinte foi rejeitado para o trabalho de oficial da receita. Com quarenta e cinco anos, concorreu ao Senado e perdeu.
Dois anos depois, perdeu a disputa para nomeação de vice-presidente.Aos quarenta e nove, concorreu ao Senado de novo.... e perdeu mais uma vez.Some toda essa interminável barreira de críticas, incompreensão, falsos rumores, profundos períodos de depressão e você perceberá que ele era criticado por seus companheiros, desprezado pelas multidões, e não era invejado por ninguém.
Aos cinqüenta e um anos, entretanto, foi eleito presidente dos Estados Unidos....mas o seu segundo mandato terminou com seu assassinato. Enquanto estava morrendo em uma pequena pensão perto do lugar onde foi baleado, um conhecido opositor (Edwin Stanton), fez esse apropiado tributo que eu descrevi no início desse texto. Agora você já deve saber que estou falando sobre o mais inspirativo e estimado presidente na história dos Estados Unidos: Abraham Lincoln, o homem cujo nascimento vamos celebrar daqui a pouco.
Como somos estranhos! Adoramos os holofotes, as palmas, o sucesso e fazemos tudo para conseguir chegar ao topo. Trabalho amargo. Abusos injustos e imerecidos. Solidão e perda. Fracassos humilhantes. Desapontamento que debilitam. Agonia além da compreensão sofrida nos vales e depressões na escalada do fundo até o topo.
Como somos imprudentes! Ao invés de aceitarmos o fato de que ninguém merece o direito de liderar sem antes perseverar através da dor, agonia e fracasso, ficamos ressentidos com esses intrusos. Os tratamos como inimigos, não amigos. Esquecemos que as marcas de grandeza não são entregues em um saco de papel por deuses caprichosos. Elas não são rapidamente implantadas na pele, como uma tatuagem.
Não, aqueles que realmente se mostraram dignos pagaram o seu preço. Saíram da forja derretidos, golpeados, reformados e temperados. Usando as palavras do professor de Tarso, eles trazem seus corpos “as marcas de Jesus” (Gl 6.17). Ou, como alguém parafraseou, carrego as “cicatrizes do choro e das feridas” que os une com toda a humanidade.
Não é surpresa quando essas pessoas mudam-se do temporal para o infinito, já que “pertence à eternidade”.
Do livro Crescendo nas Estações da Vida
Charles R. Swindoll

quinta-feira, 26 de abril de 2007

IPB se manifesta a respeito das leis sobre aborto e homofobia


"Presidente do Supremo Concílio, rev. Roberto Brasileiro, escreve artigo com a posição da denominação frente a assuntos que estão mobilizando o país. “Na qualidade de Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, diante do momento atual em que as forças organizadas da sociedade manifestam sua preocupação com a possibilidade da aprovação de leis que venham labutar contra a santidade da vida e a cercear a liberdade constitucional de expressão das igrejas brasileiras de todas as orientações, venho a público me MANIFESTAR quanto à prática do aborto e a criminalização da homofobia.”



I - Quanto à prática do aborto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reconhece que muitos problemas são causados pela prática clandestina de abortos, causando a morte de muitas mulheres jovens e adultas. Todavia, entende que a legalização do aborto não solucionará o problema, pois o mesmo é causado basicamente pela falta de educação adequada na área sexual, a exploração do turismo sexual, a falta de controle da natalidade, a banalização da vida, a decadência dos valores morais e a desvalorização do casamento e da família.


Visto que: (1) Deus é o Criador de todas as coisas e, como tal, somente Ele tem direito sobre as nossas vidas; (2) ao ser formado o ovo (novo ser), este já está com todos os caracteres de um ser humano e que existem diferenças marcantes entre a mulher e o feto; (3) os direitos da mulher não podem ser exercidos em detrimento dos direitos do novo ser; (4) o nascituro tem direitos assegurados pela Lei Civil brasileira e sua morte não irá corrigir os males já causados no estupro e nem solucionará a maternidade ilegítima.


Por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a legalização do aborto, com exceção do aborto terapêutico, quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante.


II – Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.


Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna, em 1988, já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “(...). desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1 Coríntios 6.9-11).


Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada Lei da Homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática da homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas as orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.


Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.


Patrocínio, Minas Gerais, abril de 2007 AD.
Rev. Roberto Brasileiro
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

"DA LIFNEY MI ATAH OMED".


Por
Pr. João d'Eça.
A frase que encima este artigo, é uma frase em hebraico, transliterada para o português e quer dizer o seguinte: "CONHECE DIANTE DE QUEM TU ESTÁS".
Esta frase é encontrada em sinagogas judaicas, sendo uma inscrição que fica logo acima da sagrada arca, ela encerra em si um princípio por nós muitas vezes negligênciado, a reverência nos locais de culto e diante da grandiosidade da Revelação de Deus.
A nossa geração perdeu a reverência, não se respeita mais as coisas sagradas, não se teme as consequências da falta de respeito a Deus. O sentido primário da Reverência é temor. O termo grego "fóbos" dá essa idéia, na presença de Deus, deve-se tremer e temer.
Aquele que reverencia a Deus também reverencia a vida. Aliás, o termo "reverência pela vida" é de Albert Schweitzer, que em uma viagem à África, ficou deslumbrado pela exuberância da natureza de Deus, dai cunhou a frase, que veio a fazer parte de muitos de seus escritos.
A Bíblia nos diz que devemos respeitar a natureza e preservá-la, até para garantir a sobrevivência das gerações futuras e a continuidade da vida. Quem teme a Deus, quem o reverencia, irá respeitar a natureza craida por ele para usufruto do homem.
Lembro de uma vez que viajei até a cidade de Barreirinhas - MA, ao Parque Nacional do Lençois Maranhenses e vi a beleza exuberante daquele lugar. Primeiro foi a viagem de "Toyota Bandeirante" pelas trilhas de areia entre a vegetação do lugar. Quando chegamos ao final da trilha, para vermos a beleza dos "Lençois", ainda tivemos de subir por uma Duna de areia de mais ou menos 20 metros, com o auxílio de uma corda. Foi cansativo mas foi gratificante. Nada do que eu já havia visto por fotos ou por imagens se compara com o que vi ao vivo.
Depois de uma caminhada de mais ou menos vinte minutos por cima da areia, chegamos a uma lagoa de água verdes, lindas, fascinante e refrescante. Enquanto todas as outras pessoas montavam "acampamento" na beira da Lagoa, eu ví, do outro lado da Lagoa uma Duna de areia e resolvi caminhar até lá. Caminhei por uns 15 minutos e subí à Duna até o topo. Chegando lá ajoelhei-me e orei a Deus, reconhecendo a Sua Grandeza e Magnificência. Foi uma emoção indescritível. Depois olhei pra trás e muitas outras pessoas vinham seguindo os meus passos, percebí depois que não era para orar, mas para se divertirem descendo a Duna como se fora um Tobogã, até uma outra lagoa que havia do outro lado.
Quando reverenciamos o Criador, respeitaremos a sua criação. Não devemos adorar os elementos da natureza, pois, só Deus é merecedor de adoração. A Bíblia porém nos diz em Romanos 8: 22, que "toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora".
O homem porque perdeu o temor de Deus, perdeu também o respeito pela sua criação, pela natureza, por isso a está destruindo, por isso deixará um legado de destruição e desarmonia para as gerações que virão. Se não tomarmos uma decisão urgente, talvês daqui a 100 anos a vida na terra tornar-se-á impossível.
CONHECE DIANTE DE QUEM TU ESTÁS!

sábado, 21 de abril de 2007

24 HORAS DE ORAÇÃO.



Por

Rev. João d'Eça.

"O que vimos e aprendemos e o que nos contaram nossos pais, não encobriremos aos nossos filhos, contaremos às vindouras gerações, os louvores do Senhor,e o Seu Poder, e as maravilhas que fez" (Salmo 78: 3,4).

EU NÃO COSTUMO ESCREVER COM LETRAS MAIÚSCULAS, MAS ESTA É UMA OCASIÃO ESPECIAL, POR ISSO ESTOU ESCREVENDO EM MAIÚSCULAS.

É QUE HÁ POUCO ACABOU A PROGRAMAÇÃO DE 24 HORAS DE ORAÇÃO, ENVOLVENDO A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL E EM ESPECIAL A IGREJA EM SÃO LUÍS E NO ESTADO DO MARANHÃO.

UM DIA TEREMOS O QUE CONTAR AOS NOSSOS FILHOS, ÀS VINDOURAS GERAÇÕES: ORAMOS POR 24 HORAS ININTERRUPTAS, NUMA FESTA ESPIRITUAL TODA ESPECIAL, ONDE TODOS OS 4 PRESBITÉRIOS DO SÍNODO DO MARANHÃO SE FIZERAM REPRESENTAR POR SUAS IGREJAS, SEUS PASTORES E SEUS PRESBÍTEROS.

FOI UM MOMENTO EMOCIONANTE, JAMAIS VISTO NA HISTÓRIA RECENTE DA IPB NO MARANHÃO, FOI MARCANTE, FOI EDIFICANTE E JÁ ESPERAMOS OS PRÓXIMOS EVENTOS ONDE VEREMOS A IGREJA UNIDA EM UM SÓ PROPÓSITO, RENDER AS NOSSAS ORAÇÕES AOS PÉS DO SENHOR. PARABÉNS IGREJA PRESBITERIANA NO MARANHÃO E NO BRASIL, COM CERTEZA VEREMOS OS "FRUTOS DO NOSSO PENOSO TRABALHO".

ADVOGADOS, ENGENHEIROS, PROFESSORES, MÉDICOS, PASTORES, PRESBÍTEROS, DIÁCONOS, COMERCIANTES, IRMÃOS E IRMÃS ESTIVERAM JUNTOS ORANDO. ORAMOS PELOS GOVERNANTES EM TODOS OS NÍVEIS, ORAMOS PELAS FINANÇAS, ORAMOS PELAS FAMÍLIAS, ORAMOS PELA IGREJA, ORAMOS PELAS LEIS JUSTAS E ORAMOS POR NÓS MESMOS. PASTORES ORARAM POR PRESBÍTEROS E DIÁCONOS, PRESBÍTEROS ORARAM POR SEUS PASTORES, UM OROU PELO OUTRO, TODOS ORARAM.

QUE ESSE DIA SE REPITA MUITAS VEZES DAQUI PRA FRENTE E QUE NOSSA MEMÓRIA ESPIRITUAL SEJA AGUÇADA PARA QUE POSSAMOS DIZER COMO O PROFETA:

"...aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia."

(Habacuque 3:2).

terça-feira, 17 de abril de 2007

VERBA VOLANT; SCRIPTA MANENT.




Por
Rev. João d'Eça.





"As palavras voam, a escrita permanece".


Já tive vários debates com pessoas que atacavam a Escritura Sagrada (Bíblia), por causa de sua escrita humana. Dizem eles: - "A Bíblia foi escrita por homens, o homem é falho, logo a Bíblia é cheia de falhas, cheia de erros". Outros ainda dizem que seria melhor que acontecesse como ele aprendeu, de pai pra filho, pra neto, pra bisneto, etc...


Pra os primeiros a minha resposta é: - "E você queria que a Bíblia fosse escrita por quem? Por um macaco?" Se fosse assim os críticos diriam: -"Como vou crêr num livro escrito por um macaco?


Para o segundo grupo, a resposta é a que encima esse texto: "As palavras voam, a Escrita permanece".


Nenhuma Tradição oral permanece incorruptivel, aliás quando se tenta contar um fato ou uma história para um grupo de pessoas em sequência, quando chega no final, já é quase outra história, se corrompe no meio do caminho.


Aprouve à Deus que Sua Palavra fosse preservada escrita, para conhecimento das gerações futuras. É claro que a escrita se corrompe também, mas é muito mais fácil se corrigir o erro provando-se a corrupção da escrita do que da transmissão oral.


Há muitos críticos da Bíblia que fazem afirmações de natureza preconceituosa e na maioria das vezes, desprovida de conhecimento de causa. A obra "Odisséia" de Homero possui um pequeno número de cópias, sendo que a mais antiga data de 900 anos depois do autor, ou seja, a cópia mais antiga que se tem da "Odisséia" de Homero foi escrita 900 anos depois da sua morte, mas os críticos atestam que ela é autêntica.


A Bíblia por outro lado, possui cerca de 24 mil manuscritos, sendo que a cópia mais antiga data de 25 anos depois dos acontecimentos, ou seja, a cópia mais antiga da Bíblia, foi escrita, apenas 25 anos depois de terem acontecidos os fatos. A crítica diz que são falsos os relatos.


Com a descoberta dos manuscritos do Mar Morto em 1948, a Arqueologia deu um "tapa sem luva" nas pretensões dos críticos. A cópia mais antiga do Livro do Profeta Isaias, datava de 1.100 anos depois dele. Ai os críticos diziam que ele era falso, porque um escrito que data de 1.100 anos depois de seu autor não pode ser verdadeiro (Lembram da Odisséia?).


Acontece que no achado de Qunram, foram encontrados cópias do Livro do Profeta Isaias, datados da época do profeta e que eram idênticos aos de 1.100 depois, ou seja, a cópia que tínhamos como a mais antiga, era fiel a mais antiga encontrada nos Rolos do Mar Morto que datavam da época do profeta. Os críticos ficaram mudos.


"Verba Volant; Scripta Manent".

quinta-feira, 12 de abril de 2007

FINITUM NON CAPAX INFINUTUM.


Por
Rev. João d'Eça
"O finito não pode conter o infinito". Essa frase era dita na idade média, para identificar Jesus Cristo, ser infinito num corpo finito, dando idéia de que Ele não poderia ser, na sua essência, contido no seu corpo finito, no qual Ele Encarnou.
Quando Jesus realizou o seu ministério, as pessoas viram nele a glória do Pai, parece que o poder infinito queria sair daquele invólucro finito que era o seu corpo. Por esta razão Jesus Cristo realizava os milagres e prodígios de modo que jamais foi visto em outra pessoa na história, antes ou depois dele. A glória de Deus estava em Cristo.
Como a Escritura diz que Jesus Cristo: "Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação" (Col. 1:15), assim nós cremos e afirmamos com a nossa experiência de vida cristã: "Cristo em vós, esperança da glória." (Col. 1: 27).
Por mais que os críticos queiram e tentem dissecar a Deus, assimilá-lo, compreendê-lo ou experimentá-lo em laboratório, não é possível, porque Deus não pode ser captado na sua essência pela finitude humana. Deus só pode ser revelado e crido. Ele já se revelou nas Sagradas Escrituras, a qual afirma: "Sem fé é impossível, agradar à Deus". (Heb. 11:6).
Os estudiosos da inteligência humana dizem que o ser humano só utiliza 10% do seu potencial de inteligência, que Albert Einstein usou de 13 a 15%, ou seja, somente 3% acima da média, e que o homem mais inteligente que já viveu no mundo, Leonardo Da Vinci, usou 22% do seu potencial de inteligência, ouseja, só 12% acima da média. Mas se Da Vinci pudesse usar os 100% do seu potencial de inteligência, mesmo assim, jamais assimilaria Deus por completo.
A Revelação foi um ato Soberano de Deus. Nenhum homem, por mais inteligente que fosse, poderia captar essa revelação, se Deus não tomasse a iniciativa de se Revelar ao Homem finito. O Infinito busca o finito. O Infinito se faz conhecer pelo finito limitado.
Isto nos mostra o desespero humano, que tenta compreender o infinito por meios finitos. Como bem disse Francis Schaffer: "O Homem entra em desespero existencial, quando tenta entender Deus pela razão".

terça-feira, 10 de abril de 2007

SE ISTO NÃO FOR AMOR...!!!!

Por

Rev. João d'Eça.


Há uma música muito bonita onde o poeta reflete dizendo:

"Se isto não for amor,
o Oceano secou,
não há estrelas no céu,
as andorinhas não voam mais"

"Se isto não for amor,
o Céu não é real,
tudo perde o valor,
se isto não for amor".

Em outra música e poesia, diz o autor:

"Se os mares todos, fossem tintas,
e o Céu sem fim, fosse papel,
se as hastes todas fossem penas,
e os homens todos escrivães."

"Nem mesmo assim, o amor seria,
descrito em seu fulgor,
Óh! maravilhas deslumbrantes,
desse eternal, amor."


A atitude de Jesus Cristo, em dar a sua vida em favor do pecador, é o maior ato de amor de toda a história da humanidade, seja no passado, no presente e nunca será igualado no futuro.

Deus, o Senhor do Universo, se fez carne na pessoa de Jesus Cristo, Seu Filho, e na plenitude dos tempos baixou a esse mundo, através da Encarnação do verbo, por amor, porque amou o pecador com amor eterno e veio para resgatá-lo e libertá-lo da escravidão espiritual.

A visão do espancamento, da tortura, das dores, do derramar do sangue precioso de Jesus, deve ter sido para as testemunhas oculares um espetáculo grotesco. Sim, homens e anjos viram e ouviram a atitude de Deus em Jesus, de sofrer e de sangrar, tudo por nos amar.

Pelos olhos da fé eu contemplo todo o céu se levantando para lutar. "Toda a natureza se ergueu para o resgate. Toda eternidade posicionou-se para dar proteção. Mas o Criador não deu ordem alguma. "Isso deve ser feito...", disse, e retirou-se.

Um anjo disse ao Senhor:

-"Seria menos doloroso se...

"O Criador o interrompeu brandamente:

-"Mas não seria amor..."

segunda-feira, 9 de abril de 2007

CATOLICISMO EM FRANCA RECUPERAÇÃO?


Por
Rev. João d'Eça.
Indo na onda da visita do papa ao Brasil, esta semana o Vaticano irá divulgar o número de católicos no nosso país. Segundo as contas da santa sé, no Brasil há 155 milhões de católicos, que daria 84% da população. Ora num país de 185 milhões de habitantes, sobrariam apenas 30 milhões de adeptos das outras religiões e de quem não tem religião nenhuma.
Pela estatística do Vaticano, podemos constatar que o catolicismo está em franca recuperação. Será isso verdade?
É certo que ser católico no Brasil, não é ser praticante, frequentador de missas ou alguém que acompanha a dinâmica da igreja. Ser católico no Brasil é simplesmente ser rotulado como tal, mesmo que como católico, esse que é rotulado apenas, frequente cultos afros, espiritismo kardecista, budismo, macumba, passeatas do orgulho Gay e tantas outras manifestações contrárias ao ensino da igreja romana.
Qualquer uma dessas pessoas que não valorizam os cultos católicos romanos e não se engajam na militância da igreja, são contados como católicos, dai, a conta vai lá pra cima.
Sabemos que se fosse contado com um critério bem mais sério, talvês tivessemos a surpresa de termos não o maior país católico do mundo, mas sim, o maior país indiferente à religião do mundo, sendo que os verdadeiros católicos, talvês não chegassem a 15% da população.
O problema é que a contagem do Vaticano leva em consideração o número de batismos informados pelas suas dioceses, contando também o número de padres, bispos e arcebispos, ou seja, é uma contagem por amostragem e que pode não refletir a verdadeira realidade.
E OS EVANGÉLICOS?
Dos 30 milhões que sobram da população brasileira, quanto será o número de evangélicos?
Por evangélicos conta-se todas as ramificações denominacionais, inclusive aqueles que os próprios evangélicos não consideram evangélicos, como as testemunhas de Jeová, Adventistas do 7º dia e outras.
Dizem que o número de evangélicos chega hoje a 30 milhões, se for assim, não sobra número para as outras manifestações religiosas, ficando o Brasil como um país polarizado entre católicos e evangélicos, ou os números do Vaticano estão errados.
CRESCIMENTO E DECRÉSCIMO.
Nos últimos 20 anos temos visto um crescimento maior de evangélicos do que as outras religiões no Brasil e na América Latina, porém, nos últimos 5 anos, ao meu ver, tem havido um decréscimo, principalmente pelo fato de que a população perdeu a credibilidade a partir de igrejas que militam no Brasil e que claramente não são igrejas, mas locais de arrecadação de dinheiro sem nenhum princípio espiritual, sem pregação séria do evangelho, sem conversões genuinas, cujo principal objetivo é lucrar cada vez mais, ou seja, o "deus" deles é o dinheiro, que compra canais de TV, rádio e jornais para divulgar os seus "negócios" extremamente lucrativos, sendo só essa a preocupação.
Com isso, a população do país, acaba avaliando o movimento evangélico por baixo, identificando os evagélicos como se todos tivessem a mesma postura desses "espertalhões" e "pilantras" que ainda, descaradamente se auto-intitulam "neo-pentecostais".
Se houver um decréscimo no Brasil do número de evangélicos, isso se deve a esses grupos de "lobos devoradores" que com suas práticas anti-cristãs, estão implantando fortemente no inconsciente coletivo da população uma ojeriza às igrejas evangélicas, onde grupos sérios como presbiterianos, batistas, ADs, metodistas, luteranos, episcopais, cristãos evangélicos e outras igrejas históricas, estão sendo jogadas na mesma "vala comum" dos que buscam somente tirar o dinheiro do povo.

domingo, 8 de abril de 2007

"ELE NÃO ESTÁ AQUI, MAS RESSUSCITOU COMO HAVIA DITO" (Mateus 28:6).


Por
Rev. João d'Eça.
Todos os anos na época da páscoa, do natal e de outras datas importantes do cristianismo, os escritores de plantão aproveitam para escrever artigos, resenhas e ensaios sobre a vida e obra de Cristo, sua morte e Ressurreição.
Na maioria das vezes, esses escritores de plantão aproveitam para lançar suas “pérolas” repetitivas, escrevem sobre o que não sabem, sobre o que não estudaram, sobre o que não pesquisaram com seriedade e só repetem o que outros já disseram, acrescentando aqui e ali os seus erros tradicionais e superticiosos. Conhecem Jesus só de ouvir falar, não experimentaram a vida de Cristo fluindo de si mesmos, como um derramar de um rio perene que vem para lavar o amargor da vida sem fé, sem submissão à Deus e aos princípios do Evangelho (Boa Nova) de Jesus, o Emanuel que quer dizer “Deus Conosco”, Deus em nós, Deus entre nós, Deus por nós.
Com base no método Histórico-Crítico e no Pós-Modernismo, autores estão escrevendo o que lhes vem na mente, sem responsabilidades, sem critérios sérios, só pra levantar uma polêmica. Não enxergam sob a ótica de quem de fato deseja aprender, mas vêem de uma ótica mercantlista, polêmica que visa lucro somente.
Os escritores de plantão citam autores dos séculos XIX e XX na tentativa de confundir os leitores menos desavisados e dar respaldo em seus escritos, assim como se fossem os donos da verdade. Jonh Dominic Crossan, Jack Miles, Renan, Rudolph Bultman e tantos outros autores que notadamente são parciais na sua argumentação e cujos escritos foram produzidos visando obterem lucro em cima dessas questões. Assim como aconteceu com Friedrich Nietzsche, que de tanto combater a fé cristã e Jesus Cristo, enlouqueceu, e nos seus últimos 5 anos de vida esteve em um manicômio escrevendo cartas e assinando-as como "O Crucificado".

Espiritualmente, entretanto, aqueles que se desviam para evitar o Calvário e procuram um evangelho sem cruz, como é oferecido hoje em muitos lugares, perdem o principal. Um evangelho sem cruz não é um evangelho diferente, trata-se de puro engano e de um absurdo espiritual. O caminho para a salvação sempre passa pelo Calvário e pela ressurreição: "Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18).
O SEPULCRO VAZIO.
No silencioso oásis em volta do Sepulcro do Jardim, o túmulo vazio prega um sermão para nós. Sim, ele está vazio, graças a Deus! Na parte de dentro alguém escreveu: "He is not here – He is risen" ("Ele não está aqui – Ele ressuscitou"). Foi isso que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. E o apóstolo Pedro testemunhou triunfalmente às pessoas que haviam se reunido no Pentecoste: "ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2.24).
Por que a morte não conseguiu reter a Jesus? – Justamente porque Deus o ressuscitou! E o próprio Jesus teve a vitória sobre a morte porque era sem pecado. Seu santo e puro sangue não estava sujeito à lei da morte pelo veneno do pecado. Pois a morte é o salário do pecado (Rm 6.23). Por isso Ele pôde derrotar a morte e o diabo e também tem o poder de libertar da morte todos aqueles que estão unidos com Ele em Sua morte. "Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com Ele" (2 Tm 2.11).
Essa é a mensagem do sepulcro vazio: "Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem" (Hb 2.9). Glória e honra foram a conseqüência de Seu sofrimento e de Sua morte: "Pelo qual também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9).
Ser unido a Jesus, identificar-se com Sua morte, tem por conseqüência que os filhos de Deus alcançam glória e honra junto com Ele. Cristo quer compartilhar Sua glória e honra com aqueles que estão intimamente ligados com Ele. Por isso Ele pede ao Pai: "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24). "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef 2.4-6).
Para mim vale a pena levar o opróbrio de Cristo, passar a vergonha que Ele passou. Só que esse caminho passa pela fornalha do sofrimento. Mas Ele está do nosso lado, Ele nos apóia e nos ajuda a termos um discipulado genuíno e corajoso. Um mundo moribundo não precisa admiradores de Jesus, precisa é de discípulos autênticos, que sirvam a Ele sendo bons samaritanos e pescadores de homens. Aos filhos de Deus desanimados Ele diz: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.23). "Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder" (1 Co 6.14).
Absurdamente os homens não querem submeter-se ao senhorio de Cristo, não querem viver a vida que ele ensinou a viver, preferem viver pelo seus próprios estômagos, pelo seu próprio egoismo, trazendo ao mundo um estilo de vida contrário ao do evangelho, difícil de se viver, um mundo do salve-se quem puder. Com certeza, este estilo de vida sem responsabilidades espirituias, levará, fatalmente os que vivem assim como Jezabel, quando foram procurar o seu corpo, ela havia sido comida por cães.

BRASIL, UM PAÍS PAGÃO!!!!


Por
Rev. João d'Eça
Dizem que o Brasil é um país cristão, isto é divulgado nos quatro cantos do mundo, mas ao meu ver, o Brasil é um país pagão. Se não vejamos:
- Um país de "mensaleiros", "sanguessugas" e "anões do orçamento" que vão aos cultos religiosos de suas religiões cristãs e se identificam como cristãos.
- Um país onde bandidos determinam como o governo tem de agir e exigem desse governo negociação para acabar com a onda de violência contra a população civil.
- Um país onde governantes usam o dinheiro do povo para se locupletarem, compram fazendas, carrões, pagam cursos para os seus filhos em grandes universidades e no estrangeiro e falta dinheiro para saneamento básico, para saúde, para educação e infra-estrutura. Eles ainda se identificam como cristãos, frequentam os cultos e as missas como se nada tivesse acontecendo;
- Um país onde policiais usam a farda para cometerem crimes, onde juízes são chefes de "gangues" e onde políticos usam e abusam do poder que tem para "puxar brasa só pra sua sardinha";
- Um país que admite como normal o adultério e aceita o divórcio, incentivando na programação da televisão (Concessão Pública), todo tipo de programa anti-família e anti-valores cristãos, que trata o troca-troca de casais como algo moderno e atual;
- Um país que vota leis pró-aborto;
- Um país que vota leis pró-homosexuais, superprotegendo uma minoria e criminalizando os que não se adequam à agenda Gay, não pode ser um país cristão, a conclusão a que chegamos é que esse é um pais PAGÃO.

terça-feira, 3 de abril de 2007

"DEUS PARECE UM INSANO!!"

Por


Rev. João d'Eça




Reproduzimos abaixo a declaração "Insana" de um "Insano" que diz que a mensagem de Deus, de enviar o seu filho para salvar a humanidade, "faz Deus parecer um psicopata".

Essa deverá ser a mensagem de Páscoa de um líder "cristão" Gay da Inglaterra, esta semana, afirma o Jornal "London Telegraph". Ele ainda afirma que a Mensagem da Páscoa é "Repulsiva" e "Insana". Pergunto eu: O que esse sujeito quer, se identificando como cristão, quando alguém com declarações "malucas" como estas pode ser qualquer coisa, menos cristão.

Reproduzimos abaixo a íntegra da entrevista e logo depois a tradução.
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By Jonathan Wynne-Jones., Sunday Telegraph
Last Updated: 11:25pm BST 31/03/2007


The Church's traditional teaching of Christ's crucifixion is "repulsive" and "insane", a controversial cleric will claim on the BBC this week.

The Very Rev Jeffrey John, who had to withdraw before taking up an appointment as bishop of Reading in 2003 after it emerged he was in a long-term homosexual relationship, is set to ignite a row over one of the most fundamental tenets of Christian belief.

Clergy who preach this Easter that Christ was sent to earth to die in atonement for the sins of mankind are "making God sound like a psychopath", he will say.

In a BBC Radio 4 show, Mr John, who is now Dean of St Albans, urges a revision of the traditional explanation, known as "penal substitution".

Christian theology has taught that because humans have sinned, God sent Christ as a substitute to suffer and die in our place.

"In other words, Jesus took the rap and we got forgiven as long as we said we believed in him," says Mr John. "This is repulsive as well as nonsensical. It makes God sound like a psychopath. If a human behaved like this we'd say that they were a monster."

Mr John argues that too many Christians go through their lives failing to realise that God is about "love and truth", not "wrath and punishment". He offers an alternative interpretation, suggesting that Christ was crucified so he could "share in the worst of grief and suffering that life can throw at us".

Church figures have expressed dismay at his comments, which they condemn as a "deliberate perversion of the Bible". The Rt Rev Tom Wright, the Bishop of Durham, accused Mr John of attacking the fundamental message of the Gospel.

"He is denying the way in which we understand Christ's sacrifice. It is right to stress that he is a God of love but he is ignoring that this means he must also be angry at everything that distorts human life," he said.

Bishop Wright criticised the BBC for allowing such a prominent slot to be given to such a provocative argument. "I'm fed up with the BBC for choosing to give privilege to these unfortunate views in Holy Week," he said.

The Rev Rod Thomas, of the evangelical group Reform, accused Mr John of "attacking the fundamental nature of the Gospel". Reform, which represents about 600 clergy, opposed Mr John's nomination as bishop in 2003.

Mr Thomas said denying the "wrathful" nature of God was an attempt to play down the importance of sin and allow a more liberal approach to sexuality.

Lent Talks will be broadcast on Radio 4 on Wednesday.

TRADUÇÃO DE ALGUNS TRECHOS:

“Em outras palavras, Jesus levou a culpa e nós recebemos o perdão, quando confessamos que cremos nele”, disse John. “Esse ensino é nojento e absurdo. Faz Deus parecer um psicopata. Se um ser humano agisse dessa forma diríamos que ele é um monstro”.

O Rev. Tom Wright, bispo de Durham, se revoltou com a BBC por dar a John tal oportunidade importante de fazer afirmações provocativas sobre as crenças tradicionais, dizendo que as declarações de John atacam a mensagem central do evangelho cristão.


“Ele está negando o modo como entendemos o sacrifício de Cristo. É certo frisar que ele é um Deus de amor, mas ele está ignorando que isso significa que ele também deve estar irado com tudo o que distorce a vida humana”, disse Wright.


“Estou muito descontente com a BBC por escolher dar privilégio a esses pontos de vista lamentáveis na Semana Santa”, afirmou ele.

Como podemos ver, corremos um perigo sem precedentes na história, se os Senadores brasileiros votarem pela aprovação do PL 122/2006. Portanto vamos nos mobilizar e cobrar dos nossos Senadores uma posição contrária a aprovação do projeto como ele foi elaborado.



segunda-feira, 2 de abril de 2007

"EM DEFESA DA HOMOFOBIA"


Por
Jonathan I. Katz.
Homofobia é a opinião moral de que a conduta homossexual (a maior parte desse artigo se refere especificamente à conduta homossexual masculina) é errada. Homofobia não é como preconceito étnico, racial ou religioso, que negam o valor e direitos morais intrínsecos de outras pessoas. Em vez disso, é uma opinião moral acerca de atos que indivíduos praticam por escolha.

Se você é religioso, provavelmente você concorda com a posição homofóbica, pois a maioria das religiões tem essa opinião moral. A Bíblia judaica e cristã descreve a atividade homossexual, na maior parte das traduções, como “abominação”. Dá para encontrar essa condenação no Livro de Levítico, junto com condenações ao incesto e ao sexo entre seres humanos e animais. Diferente da homossexualidade, não há nenhuma campanha organizada para ganhar a aprovação desses pecados sexuais, que quase todos condenam. A mesma palavra é usada para condenar o ato ilegal de mudar os marcadores de limites, um pecado grave numa sociedade agrícola.

Se você confia só na sua própria razão e raciocínio, você vai querer uma explicação lógica, além da Palavra de Deus, e além do nojo que a maioria das pessoas sente. Por que grande parte das culturas adotou essa atitude? O sujeito que só confia na inteligência humana não aceita nenhum livro como Palavra de Deus, mas considera esses livros como a personificação da sabedoria tradicional. Contudo, ele não devia rejeitá-los totalmente. Ele deveria perguntar o motivo por que a sabedoria tradicional chegou a essa conclusão.

A história médica recente oferece um argumento convincente. O HIV, o vírus que causa a AIDS, esteve presente, e ocasionalmente foi encontrado na população humana, por aproximadamente meio século (alguns casos esporádicos foram identificados em 1950, ou mesmo antes). No entanto, esses casos eram raríssimos. A moderna epidemia de AIDS começou de repente em 1980. Suas primeiras vítimas eram homens envolvidos na imoralidade homossexual. No começo, era chamada de “Deficiência Imunológica Ligada aos Gays”.

Nos Estados Unidos, as atitudes para com o homossexualismo mudaram na década de 1970. Antes, era um vício praticado secretamente na privacidade. Depois, passou a ser um grupo aceito e a céu aberto. Em muitos lugares, “sodomita” deixou de ser um insulto. Essa aceitação levou à tolerância, e prática ampla, da nojenta prostituição homossexual. O HIV, caindo no solo fértil da prostituição masculina, transformou a AIDS em epidemia. Mesmo antes de se conhecer a AIDS, os homens envolvidos em práticas homossexuais eram famosos por terem um elevado índice de doenças venéreas.

O crente religioso consegue ver a mão de Deus na proibição que a religião faz do homossexualismo, mas tanto ele quanto aquele que confia na própria razão precisam ver um fato da natureza. O corpo humano não foi planejado para receber agulhas hipodérmicas que outros usaram, não foi planejado para a prostituição e não foi planejado para se envolver em atos homossexuais. Envolver-se em tais condutas é como dirigir moto, sem capacete, numa estrada coberta de gelo. Por algum tempo, pode ser possível escapar, e alguns podem até se sentir eletrizados com tal risco, mas mais cedo ou mais tarde (provavelmente mais cedo) as conseqüências serão catastróficas. As doenças letais se espalham rapidamente entre pessoas que fazem essas coisas.

Infelizmente, as vítimas não são só os indivíduos cuja conduta sem juízo trouxe morte para si mesmos. Há muitas vítimas completamente inocentes também: hemofílicos (uma boa parte morreu como conseqüência de fator de coagulação contaminado), pessoas que receberam transfusões contaminadas e seus cônjuges e filhos, pois a AIDS pode ser transmitida de forma heterossexual (nos Estados Unidos, a transmissão heterossexual não é freqüente) e de nascença. A estrada coberta de gelo está marcada por um rastro de vítimas inocentes caídas, que jamais escolheram andar de moto. Os culpados dessas mortes são os homossexuais e usuários de drogas intravenosas que envenenaram seu fornecimento de sangue. Essas pessoas morreram de modo que os sodomitas pudessem se sentir bem acerca de si mesmos.

Atualmente, o teste do HIV reduziu o risco de infecção pela transfusão quase (mas não completamente) a zero. Contudo, se surgir um novo vírus mortal transmitido pelo sangue, milhares de pessoas serão infectadas até que se possa detectá-lo e se desenvolver um teste. A experiência com o HIV mostra que os ambientes da promiscuidade homossexual e uso de drogas intravenosas podem prontamente transformar uma simples infecção numa epidemia.

O homófobo não se envolve em violência contra os homossexuais. Enojado, ele se mantém longe deles. Os homófobos se dividem em opiniões com relação à necessidade de leis contra os atos homossexuais. Alguns crêem que as leis são um bom jeito de se reduzir a freqüência desses atos e suas conseqüências prejudiciais. Outros, provavelmente a maioria, crêem que criminalizar esses atos é inútil, exatamente como pode ser inútil criminalizar o uso de drogas, e que as leis podem levar a perseguições destrutivas. Esses homófobos crêem que o melhor método de lidar com o homossexualismo é condená-lo moralmente. Nossa sociedade já aplica esse método para lidar com muitas outras práticas destrutivas, como adultério, álcool, uso de cigarro e suicídio. A condenação moral não eliminará completamente essas práticas. Nem a lei consegue eliminar todas as práticas erradas. Mas um clima de desaprovação pode reduzir sua freqüência e seus danos.

E com relação àqueles que vivem atormentados por desejos sexuais contra a natureza? Será que eles deverão eternamente suprimir esses desejos? Sim, mas esse não é o único destino desse tipo. A maioria dos homens e mulheres tem pensamentos adúlteros quase que regularmente, e se acham atraídos por pessoas do sexo oposto, pessoas com quem eles não estão casados. A moralidade exige que eles suprimam esses desejos, e a maioria não comete adultério, embora alguns sintam desejo lascivo no coração. Quase todo mundo, numa ocasião ou outra, cobiça a propriedade dos outros. Mas eles não roubam. Muitos sentem grande raiva e ódio intenso em algum momento de suas vidas. Mas eles não matam.

Sinto orgulho de ser homófobo.

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