Por
1Tm
1.3-4
Introdução:
A lógica do meu ponto é essa, se
existe uma doutrina verdadeira, é porque ela se opõe a uma falsa doutrina.
Chamarei a doutrina verdadeira, à partir de agora, de sã doutrina.
Enquanto a sã doutrina é benéfica
para a igreja, a falsa doutrina, ou doutrina espúria enfraquece as bases da
igreja e é o resultado de todo o desvio da verdade das Escrituras que vemos o
tempo todo acontecendo e sendo divulgado nas mídias sociais. Enquanto a sã
doutrina, em que pese, precisar de assimilação, para isso tem de ser entendida
na base do estudo intelectual sério, as falsas doutrinas causam confusão.
Geralmente as falsas doutrinas se
fixam em coisas rasas no campo doutrinário, se preocupam com coisas de menor
importância, geralmente fixando-se em pequenas coisas e personagens, que estão
ligados diretamente a certas organizações, são os chamados falsos mestres,
carismáticos, mas que tem no meio dessa gente, uma grande influência.
Falsas
doutrinas e a Bíblia
A carta de Paulo a Timóteo trata
do assunto das heresias perniciosas que estariam sendo disseminadas no meio da
igreja. No capítulo 4, Paulo diz escrevendo a Timóteo:
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns
apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de
demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que tem cauterizada a
própria consciência, que proíbem o casamento, exigem abstinência de alimentos,
que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fieis e por
quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e,
recebido com ação de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e
pela oração é santificado.”
(I Tm. 4.1-5)
Falsas
doutrinas e mitologia
As falsas doutrinas são baseadas
em mitos, lendas, fantasias, costumes humanos, manifestações folclóricas e
outros. Geralmente o conteúdo dos ensinos dos falsos mestres de falsas
doutrinas, possui uma gama de esoterismo e filosofias extra-bíblicas. Os
propagadores de falsas doutrinas fazem acréscimos à Escritura juntando até
mesmo técnicas de mercado, técnicas psicológicas e psicanilíticas para
fundamentar os seus ensinos. São sectários, anti-bíblicos e deturpadores da
verdade.
As
falsas doutrinas e as genealogias
Recentemente
ouvi um documentário na TV fechada sobre a organização da igreja Mórmon e a seu
valor dado às genealogias. A reportagem mostrava um local onde eles fazem
pesquisas em mais de 2 bilhões de certidões de nascimento, segundo a
reportagem, para saber sobre a descendência dos membros dessa seita americana.
Os
judeus também estavam interessados em genealogias, eles queriam saber de que
patriarca descendiam e por isso, Paulo, assim como no texto base desse artigo,
também ao escrever a Tito, diz: “Evita
discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não
tem utilidade e são fúteis...” (Tito 3.9). O ensino claro do Novo
Testamento, não se ocupa com genealogias, descendências ou coisas afins, mas
com o chamado de Deus para a salvação, com a vocação, com a fé e a conversão
das almas.
Falsas
doutrinas e ignorância
Não há como ter uma discussão
saudável com alguém que defende falsas doutrinas. Qualquer tema que os
defensores de falsas doutrinas levantam para discutir, é motivo de conflito.
Desde assuntos relacionados à proibição ou não de alimentos, ou relacionados a
dias de guarda, quem pode ou ser ordenado e guarda ou não de princípios
relacionados à lei de Moisés.
Os defensores
de falsas doutrinas, geralmente não conhecem doutrina nenhuma, e até em muitos
casos, dizem ser contrários a qualquer forma de doutrina, preferindo suprimir
qualquer que seja a discussão que envolva um tema doutrinário, alegando ser
infrutífero.
Assim
as falsas doutrinas vão se disseminando em muitas igrejas e pessoas, ou incautas
ou ignorantes, vão alimentando a sanha de disseminadores de falsas doutrinas,
que escravizam os desavisados nas suas redes de falsidades doutrinárias.